Uma relação verdadeiramente sagrada começa com você mesmo porque todas as relações são reflexos seus. Pode até ser verdade que os outros façam coisas que perturbam você, mas mesmo que eles ajam em uma determinada forma, você é quem se sente desconfortável. Portanto, é sempre com você mesmo que você se relaciona no fundo.
Você está sempre sendo lembrado de você mesmo de alguma forma em uma relação com o outro, mas especialmente com os mais próximos. Isso também significa que você vê a parte mais bonita de quem você é, e aquelas que poderiam ser melhores.
Os anjos nos auxiliam muito a enxergar esses reflexos em nossa forma de nos relacionar com o mundo. Mas hoje vou trazer um conhecimento diferente para mim, e lindo! Sobre o povo essênio e seus ensinamentos, que aprendi com os textos de James Gillian e os vídeos do Gregg Braden.
Os essênios diziam que existem 7 espelhos essenciais para construir relações sagradas. Como vivemos em um mundo baseado na lei da atração, tudo que fazemos, pensamos ou dizemos irá atrair ou repelir o que queremos. Isso está baseado na energia que irradiamos para o universo o tempo todo. Então, o primeiro passo para criar uma relação sagrada é assumir completa responsabilidade por tudo que penamos, sentimos ou fazemos; o segundo é ver tudo como um espelho refletindo partes de nós mesmos.
Os sete espelhos das relações sagradas segundo os essênios:
- O primeiro espelho reflete para nós aquilo que somos. É algo que nós mesmos temos feito ou onde nós mesmos estamos machucados ou em erro;
- O segundo espelho reflete aquilo que nós julgamos. É algo que nos machuca ou tem grande carga emocional para nós. Pode ser algo que fizemos no passado e que não perdoamos. É bom lembrar aqui que quando julgamos alguém com grande força emocional, estamos, mais provavelmente, julgando a nós mesmos;
- O terceiro espelho reflete aquilo que perdemos, doamos, ou que nos foi tirado. Quando vemos algo que amamos no outro, geralmente é algo que perdemos, demos, ou que nos foi roubado em nossa própria vida. Isso pode se repetir até que resgatemos o que foi perdido em nosso ser;
- O quarto espelho reflete nosso amor mais esquecido. Esse amor poderia ser uma forma de vida, ou uma relação inacabada que se perdeu. Pode ser também uma vida passada, onde foi feita uma conclusão equivocada de uma situação. Essa situação irá se repetir inúmeras vezes até que a conclusão seja registrada em nosso inconsciente como sabedoria;
- O quinto espelho reflete a mãe e o pai. É dito que casamos com nosso pai ou nossa mãe. Geralmente também agimos como eles, de acordo com padrões positivos e negativos que aprendemos em nossa infância, principalmente em nossas relações com nossos cônjuges. Costuma-se escolher o parceiro baseando-se na relação com nossos pais;
- O sexto espelho reflete nossa busca pela escuridão, ou pela sombra da alma. É quando encontramos nossos piores desafios, nossos maiores medos, e quando coletamos todas as ferramentas para confrontar e lidar com eles. A coisa mais importante para se lembrar é que nossa alma nos dá essa oportunidade de crescer e evoluir e que não somos vítimas;
- O sétimo espelho reflete nossa percepção de nós mesmos. Os outros vão perceber e nos tratar como nós percebemos e nos tratamos. Se tivermos baixa auto-estima e não nos enxergarmos como seres que merecem amor, ou não vermos nossa própria beleza, os outros irão refletir isso para nós, e eles não nos verão com o valor e a beleza que temos. Se formos amargos e não demonstramos amor para os outros, eles irão devolver isso mesmo que de maneira gentil. É importante aprender a ser compassivo consigo mesmo e abraçar todos os aspectos de si, sem julgamentos. Lembre-se de que a única razão pela qual alguém tem poder sobre você é se eles tiverem algo que você quer. Talvez esse algo - seja ele amor, alegria, ou conexão pessoal com o poder maior - pode ser encontrado dentro de você.
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